A gente cresce ouvindo que “mãe é sagrada”. E é mesmo. Mas o problema começa quando essa ideia vira desculpa pra anular a mulher que existe por trás da maternidade — especialmente quando falamos de desejo, de prazer, de corpo.
A verdade que ninguém conta é essa: mães também sentem tesão. Também desejam. Também gozam. E está tudo certo com isso.
Quando a sociedade apaga o desejo da mãe
Existe um mito antigo (e bem ultrapassado) de que depois que uma mulher vira mãe, o desejo sexual simplesmente desaparece — como se não fosse mais permitido. A maternidade é vista como o “papel final”, e o prazer… como algo supérfluo, ou até impróprio.
Esse tabu ainda faz muitas mulheres sentirem vergonha ou culpa só por quererem se reconectar com o próprio corpo. Como se o fato de cuidar de alguém excluísse o direito de cuidar de si.
Mas aqui vai um lembrete importante, de deusa pra deusa: o prazer não te abandona quando você vira mãe. Ele pode até mudar de ritmo, de forma, de foco… mas ele continua sendo seu.
Mãe sim, mulher sempre
A maternidade é potente, mas ela não resume quem você é. Entre fraldas, noites mal dormidas e um monte de entregas, continua existindo uma mulher com desejos próprios, vontades e um corpo que merece ser olhado com carinho.
Resgatar a própria sexualidade depois da maternidade não é um luxo — é parte da sua saúde e da sua identidade. E você não precisa pedir desculpas por isso.
A gente acredita em prazer como cuidado
Na Como uma Deusa, acreditamos que o prazer é uma forma poderosa de autocuidado — e isso vale pra todas as fases da vida, inclusive a maternidade. Aqui, a gente honra todas as versões de você, sem censura, sem vergonha, sem culpa.
Se esse texto acendeu alguma coisa aí dentro, saiba que não está sozinha. Vamos continuar essa conversa?
